Muitos pais ficam confusos se permitem ou não o uso da tecnologia dentro de casa. Vale a reflexão: Como negá-la?
Nós adultos estamos totalmente envolvidos pela tecnologia.
Pedimos um Uber para ir ao trabalho, uma pizza pelo ifood, trabalhamos pelo whatsapp, aprendemos pelo Youtube, compramos pelo Instagram. E aí? Como não apresentar um pouco do nosso mundo para nossos filhos?
É inegável que estamos imersos no mundo digital e, algumas vezes, até alienados do mundo real. Portanto, quando se trata de permitir o uso da tecnologia pelas crianças e adolescentes é importante termos responsabilidade.
As crianças aprendem por meio de exemplos e orientação por isso é tão importante o uso consciente desse recurso por toda a família.
A tecnologia pode ser uma grande aliada no processo de ensino visto que é capaz de atingir crianças e adolescentes com diferentes estilos cognitivos e de aprendizagem.
• É uma ferramenta com inúmeros recursos que possibilitam encantamento e abertura para aquisição de novos conhecimentos sejam eles formais ou de mundo.
• É capaz de tornar a aprendizagem lúdica e atrativa por meio da interatividade, hipertextualidade e conectividade promovendo a cooperação e integração dos pares.
• É capaz de criar conhecimento ativamente a partir da experimentação, exploração, manipulação e teste de ideias da realidade.
• É capaz de reter a atenção e conquistar as crianças e adolescentes para uma aprendizagem prazerosa e adaptada aos diferentes estilos, ritmos e capacidades.
Nesse contexto, os jogos digitais tão temidos pelos pais podem atuar como coadjuvantes no desenvolvimento de funções cognitivas e sensoriais, melhorando a noção espacial, as habilidades motoras, o processo de tomada de decisões e a autonomia.
A sugestão é que os pais sejam mentores digitais de seus filhos. Guiando e monitorando, para que o uso das tecnologias seja útil e saudável, tanto no que diz respeito à função educativa quanto à recreativa.
Portanto, não existem regras. Encontre o jeito da sua família de se adaptar a essa realidade e utilize a tecnologia que veio para ficar.
Psicopedagoga – Renata Keilhold.